Stats Perform
·01 de julho de 2020
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·01 de julho de 2020
O Real Madrid, nesta quarta-feira (1), confirmou oficialmente sua equipe de futebol feminino. O clube anunciou que a Federação Espanhola de Futebol aprovou o acordo para a fusão com o CD Tacon, que passa a vigorar após o encerramento da temporada.
As tratativas para a absorção do Tacon começaram ainda em 2019, quando o modesto time, acostumado a lutar contra o rebaixamento, chegou na primeira divisão feminino na Espanha. Desde então, o Tacon já treinava nas instalações do Real, mas seguia com seu escudo e seu uniforme original.
A partir de 19 julho de 2020, quando a temporada de futebol masculino se encerrar, a fusão estará completa e, portanto, o time passa oficialmente a se chamar Real Madrid.
A equipe merengue vem com alguns anos de atraso em relação à outras grandes equipes da Espanha e do mundo. No país, a Liga Feminina é disputa desde o final dos anos 1980, o Barcelona montou seu time há 30 anos e o Atlético de Madrid há quase 20. Já o Real, montou apenas em 2020, com 118 anos de existência.
O projeto galático feminino tem, como um dos intuitos, bater de frente justamente com o Barça, principal rival do Real e uma das mais fortes e bem estruturadas equipes femininas do mundo. As culés, junto ao Atlético de Madrid, dominam a categoria na Espanha, pelo menos por enquanto, já que o Real promete acabar esta hegemonia.
Desde 2011/12, quando foi adotado o atual formato da competição, foram disputadas nove edições, cinco vencidas pelo Barça e três pelo Atlético, além de uma pelo Bilbao. As duas, iclusive, são duas potências do futebol feminino europeu, que vem aparecendo cada vez mais, com grandes jogadoras - inclusive jovens - e equipes muito bem montadas.
O time feminino do Barcelona é cada vez mais badalado, foi vice-campeão da Liga dos Campeões, em 2019, perdendo o título para o Lyon, da França e possui 16 títulos de capeonatos da espanha - cinco da Liga, quatro da Segunda Divisão, seis da Copa da Rainha e mais um da Supercopa da Espanha, e mais dez da Copa da Catalunha. Além disso, é um projeto basatnte antigo, que vem desde 1988, quando muito ainda não tinham a preocupação de inserir as mulheres no esporte.
Para manter a rivalidade também na categoria feminina, o Real vai ter batante trabalho para correr atrás do tempo perdido e, para isso, de acordo com a imprensa espanhola,já está correndo atrás e de olho no mercado e com alguns reforços já engatilhados. Segundo o AS, a recém criada equipe já acertou com Maite Oroz (Athletic Bilbao) e Teresa Abelleira (Deportivo La Coruña) e estaria perto de assinar com Olga Carmona (Sevilla FC), Damaris Egurrola (Athletic Bilbao), Eva Navarro e Ivana Andrés (Levante), Marta Cardona e Nahikari García (Real Sociedad).
Na nota oficial divulgada, o clube ainda diz que vão ser três categorias de futebol feminino: a profissional e mais duas de base (youth e cadete). O Real também se diz ansioso pelo desafio e por ajudar a promover, desenvolver e fazer crescer a modalidade.