Rizek critica posicionamento de José Boto na apresentação ao Flamengo | OneFootball

José Boto foi apresentado oficialmente no Ninho nessa segunda (30) e esclareceu a situação da manutenção de Filipe Luís no comando técnico do Flamengo, já que tal escolha lhe foi atribuída, como o próprio presidente Bap revelou. No entanto, o discurso do português não foi bem-visto pelo jornalista André Rizek, que acha que o dirigente está chamando pra si a atenção por ter mantido o técnico no Flamengo.

Na coletiva, Boto deixou claro que poderia ter escolhido outro treinador, mas optou por manter Filipe Luís no cargo. Dessa forma, disse também que se o técnico falhar, será responsabilidade dele.

Rizek afirmou que a escolha de manter Filipe Luís no cargo era obvia e que caso Boto não optasse por isso, seria queimado logo na primeira semana como profissional do Flamengo.

"Ele deixou claro o tempo todo que teve assinatura dele na permanência do Filipe Luís, que é o técnico dele. Eu sei que o próprio presidente já havia falado isso, mas acho que é desnecessário. Se ele chega dizendo que ia trocar o Filipe Luis, não duraria uma semana", disparou o jornalista no programa 'Redação SporTv'.

"É um técnico querido, ídolo da torcida, jogou no clube, começou no comando super bem. Não é que ele tem que durar para sempre, mas seria uma decisão muito impopular chegar uma nova gestão e dizer: Esse aqui eu não quero, vou trazer outro", completou.

DNA foi uma das justificativas de Boto para manter Filipe Luís

Principal motivo descrito por Boto para manter Filipe Luís como treinador foi a manutenção do DNA do time. Segundo o dirigente português, todas as ações serão direcionadas para desenvolver um futebol ofensivo e dominante, e FL se encaixa nisso.

Durante sua explicação, Boto mencionou Zico e Júnior, dois dos maiores ídolos da história do clube.

"O DNA do Flamengo é Zico, Júnior Maestro, essa gente toda que passou. É um futebol ofensivo, temos que dominar. E tudo vai ser feito para respeitar esse DNA", disse Boto.

O novo diretor do Flamengo mencionou sua experiência no Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, como uma referência para o que pretende implementar no Brasil. De acordo com Boto, todas as decisões relacionadas a jogadores e comissão técnica devem estar alinhadas com a visão de como a equipe deve jogar.

"Acho que fui pioneiro, eu e a equipe que trabalhou comigo no Shakhtar, de ter uma coisa que chamamos de 'scouting-treinadores'. Porque nós tínhamos uma linha bem definida de como queríamos jogar", explicou José Boto.