Jogada10
·16 de fevereiro de 2024
Jogada10
·16 de fevereiro de 2024
O Flamengo venceu o Bangu por 3 a 0. Cumpriu a obrigação, contra um eleven – como se dizia antigamente – esforçado, que jogou no limite, e talvez não merecesse perder por tal diferença. A equipe de Tite é um time que não anda para frente, no aspecto evolução, o futebol é sempre igual, suficiente para ganhar sem empolgar ou convencer muito. O que acaba conseguindo quando enfrenta sparrings – adversário de mentirinha que colabora em treinamentos – e que praticamente não faz ameaças. É fundamental ressaltar que derrotar esse Bangu, por mais esforço que faça, não é referência. Pedro, com três gols, foi o dono da noite em Aracaju, e Éverton Cebolinha, que fingiu ter recuperado o seu melhor, errou todas as tentativas.
O jogo começou truncado, com muitas faltinhas de ambos os lados, o Flamengo com a posse da bola, e o Bangu, bem armado, fechando os espaços, o que produzia um confronto sem emoções. O time da Gávea não havia criado uma única chance até os 25 minutos. O problema é que o adversário, que é muito fraco, arriscou uma saída mais ousada, deixando a retaguarda, por um momento, francamente desguarnecida. Pois Arrascaeta saiu em contra-ataque e fez lançamento longo para Pedro, que invadiu a área e tocou à esquerda de Gabriel Leite, abrindo o placar: 1 a 0.
Não aconteceu mais nada até o fim do primeiro tempo. O público assistia passivamente e boquiaberto, sem saber o que havia de pior, se o excesso de toques do Flamengo, sem qualquer objetivo, ou a inoperância do Bangu, que joga contra os grandes para perder de pouco e faturar o suficiente para suportar o resto do ano.
A equipe da Zona Oeste voltou mais ofensiva para a etapa derradeira, e quase empata em chute de Gabriel Saulo, que desviou em Ayrton Lucas. Mas a diferença entre elencos é evidente, e em algum momento, isso prevalecerá mais uma vez. Aos 12 minutos, Luiz Araújo mostrou que estava em campo, embora raros notassem, e rolou para Pedro fazer 2 a 0. Tite, rapidamente, aproveitou para trocar o protótipo por Bruno Henrique. Aos 29, Fabrício Bruno cabeceou, após escanteio, o goleiro rebateu e Pedro emendou: 3 a 0. Daí em diante, até Victor Hugo entrou, e o Bangu, já no bagaço, aguardava apenas o fim da partida.
E lá vamos nós pela sétima vez seguida com a pergunta que não quer calar. Afinal, qual é o planejamento do Flamengo a ser executado ao longo da maldita Copa América – 20 de junho a 14 de julho nos Estados Unidos – que levará um punhado de jogadores, brasileiros e estrangeiros ao longo das disputas do Brasileiro, Copa do Brasil e da Libertadores, e que poderá determinar o fracasso total do Rubro-Negro em 2024?
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