Roberto Martínez: «Querer ganhar é bom, saber como ganhar é mais importante» | OneFootball

No rescaldo do triunfo de Portugal diante da Polónia (5-1), Roberto Martínez mostrou-se satisfeito com o rendimento da equipa das Quinas na entrada para o segundo tempo, ainda que tenha ressalvado o «nível baixo» exibido durante os 45' iniciais.

Análise ao jogo: «Já falámos que a Polónia é uma equipa que joga para ganhar, cria oportunidades e também podes criar oportunidades. Na primeira parte não estivemos bem, [estivemos] a um nível muito, muito baixo, mas gostei muito da personalidade e como reagimos. Na segunda parte fomos uma equipa totalmente diferente, foco no ritmo de jogo, controlar o jogo rapidamente com bola, ocupar espaços que não procurámos na primeira parte. É de disfrutar muito os cinco golos que marcámos, que são de uma qualidade superlativa.»

Mensagem-chave ao intervalo: «A calma, a paciência e ser Portugal. Acho que na primeira parte não fomos o que podemos ser, o que temos feito durante dois anos. Querer ganhar é bom, mas saber como ganhar é mais importante. Na primeira parte não sabemos como ganhar, na segunda parte mostrámos que o foco no desempenho dá o resultado final»

Em que medida Vitinha mudou o jogo?: «O Vitinha permite jogar em zonas centrais. Acho que ocupamos espaços, mas não foi a mudança de um jogador, foi a mudança de mentalidade de toda a equipa, o ritmo, a pressão... Ajustámos a pressão alta. Tudo ajuda, mas não é a mudança de um jogador que muda a mentalidade da equipa.»

Primeiro lugar garantido abre a porta a mudanças?: «Não! É continuar no mesmo caminho. Trocámos quatro jogadores no primeiro estágio, seis jogadores no onze inicial no segundo estágio. O plano é utilizar sempre a nossa equipa e vamos continuar nisso.

É importante sermos primeiros do grupo, mas agora o objetivo é preparar e abrir a competitividade pelas posições da seleção para os quartos, mas, em 18 meses, continuo a dizer que o objetivo final é chegar com o melhor nível à fase final do Mundial. Há muitos jogadores que mostraram hoje que estão preparados.»