Glorioso 1904
·24 de novembro de 2024
Glorioso 1904
·24 de novembro de 2024
Benjamín Rollheiser foi um dos jogadores envolvidos num lance que gerou muita polémica no triunfo do Benfica, por 7-0, diante o Estrela da Amadora. Como tal, o especialista em arbitragem, Duarte Gomes, decidiu comentar a jogada na qual o argentino fez falta, tendo inclusive dado a sua opinião sobre outros momentos que marcaram o duelo.
O antigo juiz começou por comentar o terceiro golo do Benfica, aos 18 minutos, tendo inclusive revelado que o mesmo não devia ter contado, uma vez que o atleta do Benfica encontrava-se em posição ilegal.
"Terceiro golo mal validado ao Benfica devido a erro do árbitro assistente, que não detetou fora de jogo evidente (mais de um metro) de Di Maria, no início de jogada concluída pelo próprio. O que aconteceu explica-se rapidamente: o auxiliar de André Narciso demorou demasiado tempo a recuperar a sua posição, não tendo em conta que a jogada ainda estava viva e na sua zona de ação. A distração momentânea levou-o a estar cerca de cinco/seis metros à frente do local onde era suposto colocar-se (em linha com o penúltimo defensor). A partir daí, o erro foi inevitável", começou por dizer Duarte Gomes.
Duarte Gomes - Terceiro golo mal validado ao Benfica
Ainda na primeira parte, aos 32 minutos, Duarte Gomes analisou uma falta marcada a Arthur Cabral sobre o defesa do Estrela da Amadora, numa situação em que o avançado do Benfica ficava no posição privilegiada.
"André Narciso assinalou falta atacante a Arthur Cabral, por alegado empurrão nas costas de Montóia, em lance que envolveu também o guarda-redes Meixedo. Pelas imagens que vimos, ficámos com a ideia que o avançado brasileiro não cometeu qualquer infração. O lance seria muito prometedor", referiu o ex árbitro.
Por fim, Duarte Gomes analisou a entrada de Benjamín Rollheiser sobre o atleta do Estrela da Amadora, aos 74 minutos, situação em que o adversário teve inclusive que abandonar o terreno de jogo.
"Com a bola bem à frente, Rollheiser atingiu, com a sola da bota/pitons, a parte de trás da perna de André Luiz, colocando em risco a sua integridade física. A falta grosseira do argentino (lesionou o adversário) tinha que ser sancionada com cartão vermelho direto. Em campo podia não ser fácil perceber. Em sala seria rapidíssimo", finalizou o ex árbitro português.
Ao vivo
Ao vivo
Ao vivo