Gazeta Esportiva.com
·08 de setembro de 2023
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O técnico da seleção da Argentina, Lionel Scaloni, não hesitou em dizer que “essas eliminatórias são as mais difíceis do mundo”, após a apertada vitória por 1 a 0 da tricampeã mundial sobre o Equador, no início da trajetória rumo à Copa do Mundo de 2026.
O técnico da ‘Albiceleste’ também levantou dúvidas sobre a presença do craque Lionel Messi na partida da próxima terça-feira pela segunda rodada contra a Bolívia, a 3.600 metros de altitude, em La Paz, após a substituição a três minutos do final do autor do gol da vitória dos campeões mundiais.
Scaloni explicou que “Messi me pediu a substituição, se não, eu não o tiro [do jogo]”, e em seguida considerou que “depois vamos avaliar para ver o que ele tem, mas ele me pediu a mudança”.
“Amanhã (sexta-feira) farão exames para ver o que ele tem. Se ele estiver bem, vai viajar e jogar. Se não estiver bem, veremos o que fazemos. É tudo muito recente”, comentou o técnico.
Além disso, Scaloni se disse orgulhoso do jogo que seus jogadores fizeram. “Foi incrível, com o nível de exigência que esse jogo tinha. Foi jogado no limite, como um jogo das Eliminatórias deve ser jogado. Em muitos lugares do campo foi disputado no mano a mano, vencemos muitos duelos e nos que perdemos voltamos rápido”.
“Acreditamos que estas eliminatórias são as mais difíceis do mundo. Temos que saber que não somos invencíveis, que podemos sofrer como sofremos hoje”, acrescentou Scaloni.
O comandante da seleção argentina elogiou o zagueiro Cristian ‘Cuti’ Romero, destaque da partida, e ponderou que “não se pode dizer muito do jogo que fez […] Ele acha que é o He-Man”.
“Ele é um zagueiro incrível. Às vezes ele tem que poupar alguns avanços, porque se cansa e deixa o time em atrás um pouco mal posicionado. Mas o jogo que ele fez é incrível. Prefiro que ele faça isso do que se deixar levar. Fez um jogo completo”, acrescentou o técnico sobre o zagueiro que joga no Tottenham.
Para Scaloni foi um dia especial porque nesta partida comemorou cinco anos como treinador da Argentina e admitiu que “quando comecei não imaginava que ficaria por cinco anos. Parece que foi há pouco tempo e na verdade foi há muito tempo. Houve momentos difíceis. É quando você percebe que o tempo passou. Você vai melhorando com a experiência, com mais jogos”.