“Se o Sporting jogasse sempre assim não estaria a lutar pelo título…” | OneFootball

Em apuros, perante o Gil Vicente, o Sporting virou um resultado negativo, contando com a habitual benevolência dos árbitros. O autor do primeiro golo do Sporting já não devia estar em campo quando obteve o golo que permitiu aos leões uma reviravolta no marcador.

Mais uma vez o Sporting voltou a ser beneficiado. Mesmo o golo do Gil Vicente só foi possível porque o VAR corrigiu Tiago Martins, que não assinalaria uma falta grosseira sobre o jogador do Gil Vicente.

Os benefícios ao Sporting acumulam-se, ao longo da temporada, mas, nas últimas jornadas, tem alimentado artificialmente a luta pelo título a dois. Aconteceu na Vila das Aves, com a obtenção de um golo em que o jogador do Sporting está em fora de jogo, no início da jogada. No mesmo jogo, o Sporting tem um golo validado por uma câmara CCTV instalada numa poste atrás do estádio. E Diomande ficou mais tempo em campo, porque Fábio Veríssimo se recusou a expulsar o jogador, mesmo depois de ter sido chamado a ver as imagens.

Com o Arouca, em casa, um empate a dois golos, o Sporting beneficiou da generosidade do árbitro e do VAR que não assinalaram uma falta sobre o Henrique Araújo na origem do lance que dá o primeiro golo do Sporting e Hjulmand escapou à expulsão por acumulação de amarelos, o que já tinha sucedido no estádio de Alvalade, quando o adversário foi o Benfica.

Mais recentemente, o Sporting venceu nos Açores e bastou-lhe um golo para amealhar os três pontos. Num jogo em que ficou por assinalar uma grande penalidade contra o Sporting, aos 11 minutos de jogo.

Além dos erros claros e óbvios que tem beneficiado o Sporting, ainda existem os penaltis que são assinalados a favor, ao mínimo toque num jogador dos leões. Como aconteceu com o Famalicão, num jogo que estava empatado e então lá veio o penalti salvador, depois de Maxi Araújo se precipitar contra a perna do defesa do Famalicão e não o contrário.

Apesar dos benefícios dos árbitros, é indisfarçável o nervosismo em Alvalade. Só assim se justificam as lamentáveis declarações de Rui Borges sobre o Gil Vicente e sua competitividade. Alguém imagina o escândalo que seria se César Peixoto tivesse dito que se o Sporting jogasse sempre assim não estaria a lutar pelo título…

O que se diria se um jogador do Benfica, após a obtenção de um golo da sua equipa aos 92′, decidisse provocar de forma muito visível o adversário mais próximo? Foi isso que Gyokeres fez, num lance que escapou ao árbitro, ao VAR e aos especialistas em arbitragem.