Deus me Dibre
·16 de agosto de 2024
Deus me Dibre
·16 de agosto de 2024
O técnico do Cruzeiro, Fernando Seabra, falou na zona mista após a derrota do Cruzeiro por 1 a 0 para o Boca Juniors, na Bombonera, pelo jogo de ida da Copa Sul-Americana. Por não ter Licença PRO da Conmebol, exigida pela entidade para os treinadores na competição, o auxiliar técnico Wesley Carvalho acabou concedendo a entrevista coletiva pela questão burocrática.
Seabra falou que na primeira etapa sua equipe conseguiu impor um bom ritmo, quebrando a pressão do Boca e avançando com a posse de bola no campo adversário, recuperando várias bolas no campo de ataque e pressionou bem a saída do adversário, mas não conseguiu converter esse domínio em oportunidades claras de gol.
Já no segundo tempo, o técnico admitiu que o Boca Juniors foi mais eficiente na pressão, afastando o Cruzeiro do seu gol e criando dificuldades nas laterais, o que resultou em maior volume ofensivo para o adversário, com escanteios e laterais frequentes:
“No primeiro tempo tivemos mais quebras de pressão do Boca, conseguimos construir e entrar no campo de ataque com bola, recuperar mais bolas no campo de ataque, pressionamos bem a saída deles e nos impusemos mais no campo do adversário. Poderíamos ter criado mais oportunidades de gols. Diante de todo esse volume de posse de bola e também de recuperações na frente, o que acabou nao acontecendo. No segundo tempo o Boca foi mais efetivo na pressão, nos afastou do seu próprio gol, teve muitas recuperações no nosso campo e gerou algumas dobras no corredor lateral que nos gerou dificuldade e teve mais volume ofensivo de escanteios e laterais.”
Para o treinador, o time demorou a ajustar o posicionamento no segundo tempo, o que dificultou o controle do jogo e a capacidade de empurrar o adversário para o seu próprio campo, melhorando apenas nos 15 minutos finais. Mesmo assim, a equipe teve poucas incursões na área adversária e não conseguiu criar oportunidades claras de gol.
“Demoramos para conseguir no segundo tempo ajustar os posicionamentos que nos permitissem voltar a ter mais controle e empurrar o adversário pro seu campo, acabou acontecendo mais aos 15 minutos finais do jogo. Ainda assim, tivemos poucas entradas na área adversária e não geramos oportunidade de gol.
Para resolver o problema do sistema ofensivo, onde mais uma vez os atacantes passaram em branco e o time não conseguiu criar oportunidades de gol, Seabra destaca que o setor precisa de ajustes. Seabra se mostrou otimista, destacando que a derrota por um placar mínimo ainda deixa tudo em aberto, lembrando que a decisão será em casa, com o apoio da torcida.
“É importante se ajustar ofensivamente para ter um volume de ações maior que nos permita criar as chances que precisamos para classificar. Estamos otimistas. Saímos daqui com uma derrota no placar mínimo. São dois jogos, está na metade e vamos decidir em casa com a nossa torcida. Da mesma forma que vínhamos fazendo no Brasileiro quando jogavam Verón e Arthur. Eles precisam fazer os movimentos de ruptura entre zagueiro e lateral nas costas do lateral. No primeiro tempo teve uma bola do Matheus Pereira no Arthur que foi marcado impedimento, um lance ajustado. Existem rotinas para utilizar nesse sentido também. Agora temos centroavantes no elenco, eles estão trabalhando e se preparando e crescendo a cada dia.”
Saiba mais sobre o veículo“Temos diferentes opções do sistema que a gente pode utilizar. Independente do sistema o que mais precisamos é ter os movimentos de ruptura acontecendo e tomar as decisões no tempo que esses movimentos são oferecidos. Cada estrutura tem a sua peculiaridade, a forma de fazer, mas é muito importante que haja esse tempo espaço do movimento e da tomada de decisão de quem tá com a bola para acionar esses movimentos”, finalizou o treinador.
Ao vivo
Ao vivo
Ao vivo
Ao vivo
Ao vivo
Ao vivo