SECOU A FONTE? Superintendente diz que São Paulo vai demorar a gastar alto com o futebol e explica novo planejamento | OneFootball

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·16 de novembro de 2024

SECOU A FONTE? Superintendente diz que São Paulo vai demorar a gastar alto com o futebol e explica novo planejamento

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Presidente Julio Casares firmou acordo com a Galápagos ao Tricolor (Foto: Divulgação/SPFC)

MARCIO MONTEIRO


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O São Paulo terá um remanejamento de suas finanças nos próximos anos, após acordo com a Galápagos, empresa de investimentos que gerenciará um fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC), que deverá captar receitas de investidores e substituir empréstimos bancários por uma única dívida.

Algumas apostas altas, como as chegadas dos renomados Lucas Moura e James Rodríguez na última temporada, não devem mais acontecer no Tricolor. Quem deu mais detalhes sobre o planejamento futuro foi Márcio Carlomagno, superintendente do São Paulo.

"O São Paulo já tem uma linha elevada de gastos. Nosso time é competitivo, mas teremos que ser criativos para nos reforçarmos pontualmente, usar bem a base. Afinal, investe-se muito no CT de Cotia. Em um ano e meio, esperamos destravar recursos”, explicou o profissional em entrevista aoUOL.

O São Paulo tem uma das maiores folhas salariais do país, com muitos nomes de seleção. As investidas altas no departamento de futebol deverão demorar a voltar.

“Provavelmente, o time deverá ter reforços pontuais e dispensas, vamos precisar fazer ajustes dentro do que podemos gastar, para que adiante possamos liberar mais dinheiro. Acreditamos que para o segundo semestre de 2026″, revelou Carlomagno.

“O fundo vai colocar travas e oferecer saídas. Adiante, se o futebol tiver que faturar R$ 100 milhões no ano, mas chegar aos R$ 150 milhões, serão direcionados R$ 50 milhões para o futebol. Poderemos contratar qualquer jogador, desde dentro do orçamento.”, explicou o superintendente tricolor.

Daqui por diante, o São Paulo irá, portanto, equilibrar suas contas, já que possui alta dívida em vigência. Márcio Carlomagno deu um panorama geral de como estão essas pendências do Tricolor.

“Estão equalizadas e dentro do fluxo. O grande problema financeiro do São Paulo está nas despesas bancárias, nas dívidas de curto prazo. As demais serão atacadas em outro momento, depois desse primeiro passo", esclareceu o dirigente são-paulino.

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