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·21 de maio de 2025

STJD marca depoimento de Bruno Henrique em inquérito sobre manipulação

Imagem do artigo:STJD marca depoimento de Bruno Henrique em inquérito sobre manipulação

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) marcou audiência para ouvir o atacante Bruno Henrique, do Flamengo e outras nove testemunhas. O jogador de 34 anos é suspeito de manipulação de resultados em decorrência de um cartão amarelo que recebeu na Série A do Campeonato Brasileiro de 2023, em jogo contra o Santos.

Em breve, o órgão decidirá se apresentará denúncia ou arquivará o processo. Como não houve pedido de suspensão preventiva, o atacante pode continuar jogando pelo Flamengo. A informação da audiência foi do jornal “O Globo”.


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Além do atacante do Flamengo, foram indiciados Wander Nunes Pinto Júnior, irmão do atleta, Ludymilla Araújo Lima, esposa de Wander, e Poliana Ester Nunes Cardoso, prima do jogador. Os três, afinal, fizeram apostas. Claudinei Vitor Mosquete Bassan, Rafaela Cristina Elias Bassan, Henrique Mosquete do Nascimento, Andryl Sales Nascimento dos Reis, Max Evangelista Amorim e Douglas Ribeiro Pina Barcelos também vão para audiência. Eles, aliás, são amigos de Wander, segundo as investigações.

O jogador do Flamengo pode se enquadrar no artigo 243-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), por “manipular o resultado e prejudicar sua equipe”. A pena pode variar de multa a suspensão por até um ano.

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O caso de Bruno Henrique

Bruno Henrique é acusado de envolvimento com esquemas de apostas após receber cartão vermelho no jogo entre Flamengo e Santos, em 2023. Na ocasião, os times se enfrentaram no dia 01 de novembro, em partida pela 31ª rodada do Brasileirão. O embate acabou com vitória da equipe paulista, por 2 a 1, e com expulsão do camisa 27 aos 50 minutos do segundo tempo.

Primeiramente, Bruno Henrique recebeu o cartão amarelo por tentar “agredir” Soteldo após tomar um drible do atacante do Santos. Logo na sequência, o jogador do Flamengo “peitou” o árbitro Rafael Klein, que o puniu com a expulsão direta.

Nas investigações, o aparelho de Bruno Henrique sofreu apreensão. Nas investigações, a Polícia Federal, assim, encontrou mensagens de Wander Nunes Pinto Júnior, irmão do jogador. Ao todo, 3.989 conversas no WhatsApp do jogador estiveram sob análise.

As investigações apontam que Wander articulou apostas no próprio nome, no da esposa (Ludymilla Araújo Lima) e compartilhou a informação com amigos. O irmão do atacante enfrentava dificuldades com pagamento de pensão e dívidas pessoais àquela altura. Inclusive, solicitou R$ 10 mil emprestados a Bruno Henrique logo após a Betano bloquear os valores das apostas.

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