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·24 de janeiro de 2025

Técnico do Sub-20 do Corinthians analisa trajetória da equipe na Copinha

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  1. Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão

Na tarde da última quarta-feira, 22, o Corinthians chegou a sua segunda final consecutiva de Copa São Paulo de Futebol Júnior ao vencer o Grêmio por 1 x 0 na Arena Barueri, com gol marcado por pelo meio-campista Luiz Gustavo Bahia ainda na primeira etapa. Os Filhos do Terrão, atuais e maiores e campeões do torneio com 11 títulos, irão em busca do terceiro bicampeonato da competição (1969-1970 e 2004-2005).

O técnico da equipe Sub-20 do Alvinegro, Orlando Ribeiro, em entrevista à imprensa após a classificação, fez uma análise do caminho do clube do Parque São Jorge ao longo da Copinha e respondeu qual foi um dos diferenciais da equipe para chegar novamente à final. Em oito jogos até aqui, foram seis vitórias, um empate e uma derrota, sendo 13 gols marcados e apenas três sofridos.


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Foto: Rodrigo Gazzanel/Agência Corinthians

“Nós sabíamos das dificuldades do torneio todo. Foi pouco tempo de trabalho, então a gente tá chegando agora, principalmente eu, Juliano e o Nenê (auxiliares). Então nós conversamos com os meninos e o que eles pudessem assimilar, tentar fazer da proposta, que tentasse, que a responsabilidade seria nossa. Eles estão tentando, mas a gente sabe que nós precisamos jogar mais. Quem joga no Corinthians sabe que precisa controlar mais o jogo, a gente sabe que eles precisam ter mais coragem pra jogar quando a gente tá sendo atacado, mas tudo isso a gente consegue com o tempo. Então, o que eles estão fazendo dentro de campo, é sendo suficiente e estamos em uma final, né? Então eu acredito que o mais importante é isso, estar na final.”

“A torcida, a energia que vem de fora (é o diferencial). Os meninos sabem que eles precisam correr, se dedicar receberem a energia do torcedor. Eles são muito dedicados dentro de campo, eles não desistem em momento nenhum, acho que a cobrança de pênaltis do Ituano provou isso. Então, eu acho que eles estão no caminho certo e a gente tem que agora descansar para poder fazer um bom jogo na final também” , iniciou.

Orlando Ribeiro já teve uma passagem pelas categorias de base do São Paulo, onde foi campeão da edição 2019 da Copinha, em uma equipe que tinha jogadores como Liziero, Antony e Igor Gomes. Diante disso, o comandante foi questionado sobre o conhecimento que tem da equipe adversária por já ter trabalhado lá e falou sobre a final poder contar apenas com a torcida são paulina, já que tiveram melhor campanha ao longo do torneio.

“A geração que eu trabalhei, a maioria já não está mais no sub-20. Então, pra mim vai ser diferente, eu não os conheço bem. Conheço, assim, de análise, de ver jogar. Mas é mais um aprendizado pra eles na base. . Então, não tem coisa melhor pra eles aprenderem, pra eles passarem e vivenciar isso numa final. Então, quem ganha é o Corinthians, que vão ter os atletas experientes, e os atletas que vão ter passado por essa situação. Então, quando eles chegarem no profissional, já é mais alguma coisa que eu tenho a certeza que eles não vão sentir.”

Na sequência, Orlando foi questionado sobre o desempenho de Caio Garcez nesta Copa São Paulo. Nascido em 2004, ele está emprestado pelo Suzano até fevereiro e vem atuando como zagueiro desde a sua chegada no Parque São Jorge, apesar de ser lateral-esquerdo de origem.

“Se você não fala, eu não lembro que ele era lateral, e eu tenho certeza que ele também não lembra. Nós fizemos a proposta pra ele, quando nós chegamos, nós entendemos que as características dele, a maneira que ele tem de jogo, o porte físico, ele poderia ir bem como zagueiro. Ele aceitou, entendeu a proposta, na minha opinião está fazendo um bom torneio, e só pra ter uma ideia, é o primeiro torneio que ele faz como zagueiro. Então a gente também tem que pensar nisso, mas o mais importante foi que ele entendeu, aceitou, e não sei se ele vai querer voltar para o lateral” , continuou.

Por fim, projetou a decisão da competição de base mais importante do Brasil diante do São Paulo, afirmando que as duas equipes são favoritas para levantarem a taça: “Nós já trabalhamos todos os dias que todo torneio de Corinthians vai ser favorito. Eles já sabem isso, então é uma etapa que a gente não precisa trabalhar. Eu falei antes do jogo que o Grêmio também é considerado um favorito, assim como o Corinthians, pela base do que eles já fizeram até agora, pela tradição que o Grêmio tem, e o São Paulo não é diferente. O São Paulo também tem uma tradição, tem uma base muito forte, assim como o Corinthians. Então, os dois são considerados favoritos. Os dois tiveram situações difíceis para chegar.”

“O São Paulo, ontem, até faltando dois ou três minutos, estava perdendo o jogo. E nós, contra o Ituano, tivemos que reverter os pênaltis. Então, agora vão ser os detalhes, aquele que se recuperar melhor e aquele que assimilar melhor o momento, que é a final. Então, eu acho que favoritismo os dois têm. E a gente vai ver quem consegue lidar com isso melhor” , finalizou.

Confira abaixo outras respostas dadas pelo treinador em entrevista à imprensa:

Luiz Gustavo Bahia

“O Bahia é o capitão da equipe, então por aí já dá pra saber a importância e o quanto a gente confia nele. Ele vem fazendo os gols, vem bem, e isso é confiança. Então em alguns momentos ele perguntou se ele precisava jogar um pouco mais atrás, e eu falei, ‘não é o momento de você ficar longe do gol’. Ele entendeu e graças a Deus está dando certo.”

Expulsão de Luiz Fernando na segunda etapa e controle emocional

“É, a expulsão do Luiz (Fernando) eu não vi direito. Eu até perguntei quem tinha sido expulso, porque eu não vi. Eu não sou calmo, às vezes eu estou calmo. Mas hoje realmente passei um pouquinho da limite. Eu acho que é o momento, a gente está de pressa para chegar numa final. Mas não tenho por hábito fazer isso e a gente tem aqui até pedir desculpa, porque não é normal a gente estar recebendo um cartão amarelo.”

Chances perdidas na segunda etapa

“Depois, no vestiário eu não falo porque nós estamos tomados de emoções, eles também, então eles não vão ouvir e eu também posso passar do limite um pouco. Então eu assisto o jogo, na sexta-feira pela manhã a gente conversa com eles, mas a princípio eu acredito que tenha sido um pouquinho de ansiedade. Então eles conseguiram controlar a ansiedade aí e no próximo jogo a bola vai entrar.”

Pedro Thomas – 2008

“O Pedro (Thomas), quando nós chegamos, ele estava no sub-16, Ele é diferente. É um menino muito calmo, muito tranquilo. Então ele tem muita qualidade, ele está indo bem e o Corinthians está bem servido.”

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