Esporte News Mundo
·21 de novembro de 2022
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·21 de novembro de 2022
Conforme divulgado pelo site árabe “Trends”, o Qatar contratou jovens de países árabes, como o Líbano, para torcerem pelo seu país na Copa do Mundo. De acordo com o site, os torcedores recebem US$ 800 (R$ 4.304 na cotação atual) para exercerem o papel de torcedores qataris. Ainda de acordo com a publicação, existiam duas condições para que esses jovens fossem aprovados, são elas: possuirem passaporte em condições válidas e ter tomado ao menos três doses de vacina da Covid-19.
Os repórteres do site árabe descobriram que alguns jovens libaneses foram abordados e contratados pela principal academia de esportes do Qatar para aplaudirem a seleção qatari e segurar a bandeira do país-sede durante os jogos da Copa do Mundo. O site árabe afirma ter escutado de fontes que jovens do Líbano souberam por amigos que trabalham no Qatar que haveria tal oportunidade de estar presente na Copa de 2022 e ganhar um “dinheiro rápido”.
O “Trends” revelou afirmando que quem tinha passaporte válido e tomou três doses de vacina contra a Covid-19 entrou na onda das ‘palmas’. Um dos jovens que teria recebido a oferta, segundo a publicação do site árabe, falou sob a condição de anonimato que ele e seus amigos estariam super ansiosos para curtir os jogos da Copa e ainda por cima recebendo por isso.
Segundo a reportagem, os voos de Beirute para Doha e o retorno seriam pagos pelos organizadores, tal como a hospedagem, a alimentação e o transporte local. Não só isso, mas cada jovem receberia US$ 800, na cotação atual, R$ 4.304.
A equipe de reportagem do site árabe envolvida nessa matéria alega ter obtido cópias das cartas de convite e também dos bilhetes de passagem do grupo reservados em uma empresa aérea do Qatar, com voos partindo do Líbano no dia 16 de outubro, com retorno para Beirute marcado para 1º de dezembro. Sendo assim, a contratação seria válida apenas para a fase de grupos, pois as oitavas de final começam dia no dia 3 de dezembro.
Por fim, a “Trends” revelou em sua reportagem ter entrado em contato com a “Aspire Academy” no Qatar para tentar entender melhor o raciocínio por trás dessa contratação de líderes de torcida pagas de países árabes atingidos pela crise, mas que não obteve resposta.