Jogada10
·24 de setembro de 2023
Jogada10
·24 de setembro de 2023
A virada de fase do Vasco no Campeonato Brasileiro tem associação direta com o toque de qualidade e experiência dos reforços do meio do ano. Como filosofia, a SAF apostou na contratação de jogadores jovens no início de 2023, e o time não correspondeu em meio às primeiras dificuldades. Agora, com a entrada de Payet, de 36 anos, a média de idade disparou dos 23 para os 28.1 anos na escalação contra o Coritiba.
Além do francês, a chegada do chileno Medel (36), do argentino Vegetti (34) e do brasileiríssimo Rossi (30 anos) deram um outro patamar ao Vasco nesse sentido. Acostumados a lidar com pressão, os novos jogadores vêm sendo fundamentais. Com isso, consequentemente, os crias da base de São Januário perderam um pouco de espaço e viraram coadjuvantes. Nenhum deles, aliás, foi titular na goleada por 5 a 1 sobre o Coxa, na última quinta-feira. Isso ocorreu pela primeira vez nas 23 rodadas da competição.
Medel e Vegetti são dois exemplos de experiência e qualidade do novo time – Fotos: Leandro Amorim/Vasco
O meia Marlon Gomes e o atacante Gabriel Pec foram os últimos a perder a vaga. Mas, com o técnico Ramón Díaz, a gestão de grupo é bastante variada. Ambos, afinal, entraram e construíram juntos o quinto gol da equipe. Pec, por sinal, já fez quatro gols como opção no segundo tempo.
Léo Jardim: 28 Puma: 26 Medel: 36 Léo: 27 Piton: 22 Zé Gabriel: 24 Paulinho: 26 Praxedes: 21 Payet: 36 Rossi: 30 Vegetti: 34
Média: 28,1 anos
A mudança de rota, por sinal, foi programada internamente pela direção. O Vasco, então, ostentava o status de elenco mais jovem do Brasileirão, junto ao RB Bragantino, outro clube gerido por uma empresa. Diferentemente do adversário, entretanto, os resultados não vieram.
A partir daí, não só os reforços calejados chegaram, como a própria comissão técnica tem novo perfil: saiu Mauricio Barbieri, de 41 anos, entrou Díaz, multicampeão na Argentina e no mundo árabe, de 64.
“Se é o momento de admitir falha, de olhar para dentro e dizer “erramos”, problema nenhum. Erramos em não ter jogadores com mais experiência na frente. Erramos em não ter um jogador com mais experiência do meio para frente. E a gente vai corrigir isso”, prometeu Paulo Bracks, diretor esportivo da SAF do Vasco.
Fortaleza: 29.2 América-MG: 28.9 Atlético Mineiro: 28.9 Fluminense: 28.7 Internacional: 28
Dados: portal ‘Transfermakt’
Hoje, nomes como o zagueiro Miranda, o volante Barros e os atacantes Erick Marcus, Rayan e Figueiredo não vêm sendo mais utilizados. A ideia é preservá-los e explorá-los sem a pressão de tirar o clube da zona de rebaixamento. Todos, porém, foram peças frequentes no time durante o primeiro turno, por carência de alternativas. Outros, como Galarza e Eguinaldo, foram negociados.