oGol.com.br
·30 de agosto de 2024
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O roteiro do jogo de segunda-feira, pelo Brasileirão, se repetiu em São Januário. O Athletico Paranaense começou melhor, e saiu na frente. Mas o Vasco, mesmo em situação adversa, buscou reação através da bola pelo alto e já nos acréscimos conquistou a virada, por 2 a 1, para abrir vantagem nas quartas de final da Copa do Brasil.
A Colina pulsou com mais uma vitória de virada do Cruz-Maltino que, depois da data-Fifa, vai até a Ligga Arena precisando de um empate para se garantir nas semifinais.
O duelo começou um pouco como foi no Brasileirão: o Athletico foi para cima e chegou bem no ataque. A primeira ameaça veio aos seis minutos: Christian cruzou da direita e Erik apareceu na área para desviar de cabeça. A bola levou perigo.
A marcação alta paranaense, mais uma vez, complicou a saída de bola vascaína, e a bola não passava por Payet e, então, não chegava redonda para Vegetti. O Rubro-Negro voltou a chegar com perigo aos nove, aproveitando a dificuldade de Pumita na marcação. Canobbio aproveitou erro no tempo de bola do compatriota, invadiu a área e bateu cruzado. A bola passou com perigo.
Em lance que contou um pouco com a sorte, Payet ficou com sobra no meio-campo e avançou com liberdade o campo quase todo. Emerson Rodríguez passou na esquerda e confundiu a defesa. O francês, então, teve espaço para levar para o chute, de perna direita. Perto da trave.
Aos poucos, o Vasco conseguiu entrar no jogo. Mas foi justamente quando o duelo ficou mais equilibrado que o Furacão saiu na frente: Canobbio lançou na área, Mastriani ajeitou e Christian dominou com a canhota e soltou a pancada com a perna direita para estufar a rede.
Em busca de reação, os cariocas conseguiram empurrar o rival para a defesa nos últimos minutos do primeiro tempo. Aos 41, Payet enfiou grande bola para Piton nas costas da defesa, e o lateral bateu forte de canhota. Para fora.
O segundo tempo voltou mais tenso, com muito bate e rebate. O Vasco demorou um pouco a voltar a pressionar. Quando o fez, acionou Piton pela canhota. O lateral cruzou na medida para Vegetti aos 13, e o argentino mandou cabeçada próxima da trave. O bandeira marcou o impedimento em lance duvidoso, que teria VAR se a bola entra.
Apostando mais em atacar a profundidade pela canhota, Rafael Paiva colocou Leandrinho na vaga de Emerson Rodríguez. Só que os muitos erros atrapalhavam o Cruz-Maltino. Payet errou pelo menos três saídas de bola, e acabou substituído.
O Vasco tentou o abafa através dos cruzamento. E Pumita teve grande chance de marcar após cruzamento de Hugo Moura. O uruguaio entrou na segunda trave e finalizou de trava de chuteira já na pequena área. Mas para fora. Leandrinho também recebeu cruzamento na área e parou em Léo Linck.
Os cruzamentos seguiram, até que o gol saiu. O estreante Jean David cruzou, Rayan ajeitou e Pumita pegou bonito de perna direita, no ângulo, sem qualquer chance de reação de Léo Linck. Tudo igual.
A atmosfera na Colina mudou por completo. O time da casa ganhou o apoio da torcida e mostrou mais confiança para o abafa final. A virada veio nos acréscimos: Piton cobrou escanteio na área, João Victor desviou e Hugo Moura apareceu para tirar de Léo Linck e confirmar o triunfo.
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