Trétis
·12 de fevereiro de 2025
Trétis
·12 de fevereiro de 2025
O movimento Nosso Atlético apresentou, através de manifesto protocolado no dia 28 de janeiro, diversas preocupações com relação ao futuro e gestão do Club Athletico Paranaense. Dentre elas, estão presentes propostas de mudanças e exigências posteriormente anexadas, tudo conforme o Estatuto Social do clube permite.
A coletiva começou por volta de 16h da terça-feira (11). Após leitura presencial do manifesto, comandada pelo Sr. Roberto Elias Karam, ex-funcionário do clube que atuou em diversos cargos próximos à diretoria, acompanhada de alguns esclarecimentos, o momento para questionamentos da imprensa começou.
Compuseram a mesa os advogados Vital Ribeiro de Almeida Filho e Tiago Augusto Rosa, o ortopedista e ex-funcionário do Athletico Murilo Santos e o conselheiro Fernando Azevedo. A todo momento, antes e durante a coletiva, Karam destacava que tudo o que constava no manifesto estava dentro do que o Estatuto Social permite.
O advogado Tiago Rosa, sócio desde 2007, respondeu à pergunta da Trétis a respeito da existência um movimento de oposição às ideias, sem ser de caráter político e da possibilidade de se tornar chapa de oposição em novas eleições:
“Não é uma oposição no momento, nós somos Athleticanos e somos Athletico. A ideia é trazer o direito que cada sócio tem de uma maneira clara e transparente, é isso que está faltando na nossa gestão. Nós não podemos estar em um ambiente que é nossa casa e a figura máxima deve ter o respeito dentro das dependências do clube.” – disse. “Essa questão de oposição, não é essa palavra que a gente usa. Isso traz claramente uma questão política e esse não é nosso caminho. Estamos visando apurar aquilo que é nosso direito, e é isso que a gente vai atrás. Por meios administrativos ou por meios legais. Vamos deixar esse movimento cada vez mais transparente para que todos os que nos veem ou escutem saibam que têm os mesmos direitos que nós.” – completou Tiago.
Em outra pergunta da Trétis, direcionada a Fernando Azevedo, o conselheiro teve a oportunidade de explicar como está o planejamento de aproximar a torcida ao movimento e como prosseguiriam em um eventual sucesso do manifesto:
“A gente vem buscando essa aproximação diariamente, através do manifesto. Tínhamos pensado em cem pessoas, hoje já estamos em 6500. Até com a organizada a gente tem conversa para o apoio ao movimento. (…) Eu acredito que não se faz um clube sem a torcida junto. Precisamos muito dessa transparência do clube, é o nosso direito de cobrança e precisamos que a torcida embarque nessa ideia. Não podemos ficar com esse medo de não assinar por medo de perder o sócio. Eu sou conselheiro do clube e estou aqui porque acredito no movimento. Com certeza a torcida tem seu papel fundamental nisso tudo.” – respondeu Fernando.
O Clube ainda não respondeu ao protocolo do manifesto, que aconteceu há aproximadamente duas semanas. O Conselho Deliberativo do Athletico tem reunião marcada para a próxima segunda-feira (17), a fim de eleger pelo menos dois membros para compor o desfalcado Conselho Administrativo.