Esporte News Mundo
·20 de fevereiro de 2024
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·20 de fevereiro de 2024
Victor foi oficialmente apresentado pelo Atlético-MG como diretor de futebol do clube nesta terça-feira. Ele assume o lugar de Rodrigo Caetano, agora diretor de seleções da CBF. Ídolo do clube tenta agora escrever novos capítulos vitoriosos.
– Imensa satisfação que recebo a oportunidade. Sei que não é fácil subir o Caetano, com o currículo que ele tem, mas vejo que é possível. Como o presidente falou, conheço o clube como poucos. Vivi conquistas, momentos turbulentos, e isso me preparou para chegar até aqui. Agradeço pela oportunidade e pela confiança. Espero dar continuidade ao trabalho do Rodrigo para colocar o Atlético cada vez mais entre os principais clubes do futebol brasileiro e internacional – agradeceu.
– A história está escrita, não tenho medo de manchar. Toda decisão dentro do clube será baseada nas convicções, tentando o melhor para o clube. Quando busca isso de forma responsável, mesmo que eventualmente dê errado, você não vai ter a imagem arranhada ou manchada. Os resultados podem acontecer ou não, mas sempre trabalhamos pelo melhor – destacou.
O clube ainda busca pelo menos mais duas contratações antes do encerramento da janela de transferências, dia 7 de março. Victor traçou o perfil dos nomes buscados.
– Como foi falado, a gente tem um departamento de mercado que tem monitorado todas as possibilidades que temos. Monitoramos o tempo inteiro. O trabalho é feito para que as contratações sejam assertivas, nunca aleatórias, nem para preencher apenas espaço no elenco. Não trazemos jogador para compor. O perfil é jogador de performance, que vá brigar por posição. De forma alguma vamos trazer jogador para compor elenco, e lá na frente ficar insatisfeito por não jogar. Queremos elevar o nível competitivo, identificar oportunidades no mercado, mas sempre visando performance, sem elenco numeroso. Falamos em qualidade, e a busca é por isso. Seguimos monitorando, identificado onde podemos reforçar o Atlético.
Victor encerrou a carreira em 2021, após disputar 424 jogos defendendo o Atlético. Pelo Galo, Victor conquistou a Libertadores (2013), a Recopa Sul-Americana (2014), a Copa do Brasil (2014), além de erguer quatro taças do Campeonato Mineiro (2013, 2015, 2017 e 2020).
Rejeição de Felipão
“A gente sempre defende continuidade. Temos esse ideal. As decisões são sempre internas, não podemos nos pautar somente pelo externo, deixar contaminar. Meu papel é blindar isso. Obviamente, ter o diálogo entre comitê do futebol e comissão técnica, para alinhar os pontos. Nosso trabalho é manter o bom ambiente de trabalho. Sabemos o que acontece fora, mas isso não pode pautar nossas decisões. Temos nossas convicções. O Felipão vem de um grande segundo semestre, que fez a equipe brigar pelo título até o final do Brasileiro. É um treinador que tem uma final de Libertadores que recente, com currículo invejável. Um dos mais vitoriosos no Brasil e também no futebol mundial. Então, a gente também não pode só se pautar pelo externo. Temos confiança no trabalho e vamos buscar dar tranquilidade para continuar exercendo a função”
Sistema defensivo
“Mesmo sistema defensivo de hoje é o que foi a melhor defesa do Brasileirão. Os jogadores estão aqui e têm nossa confiança. Às vezes a defesa é criticada, mas o sistema passa por uma organização coletiva, isso que temos buscado, cobrado, observado. A coletividade gera resultados, e nesse ponto precisamos evoluir. Temos monitorado o mercado, mas não determinamos qual setor a gente tem que se reforçar, mas buscamos como um todo as oportunidades oferecidas pelo mercado.”
Futebol feminino
“Sou defensor do futebol feminino, sabendo que ele passa por uma construção. Evoluiu muito, não só no Atlético, mas de uma maneira geral. Mas é necessário ter paciência para que a construção seja gradual. Não consegue construir um projeto da noite para o dia. Estou aberto a colaborar com o que for possível para o futebol feminino do Atlético seja forte e competitivo, dando oportunidades às jogadoras que sonham com futebol de alto nível. Farei o que for possível para ajudar no que for possível e também para defender o futebol feminino”
Contatos no mercado
“É uma construção diária, porque hoje estando na função de diretor, os próprios empresários de procuram. Você tem que criar contatos. Não adianta simplesmente pegar a agenda do Caetano e transferir ao meu celular. Tenho que criar minha rede de contatos, minha rede e meu perfil. Tenho uma referência forte do Caetano, que foi um grande professor para mim, participando inclusive de contratações e negociações, presenciando tudo isso, ganhando gabarito para exercer a função”.
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