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Zerozero

·27 de janeiro de 2025

Voar por cima da tempestade

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Ao oitavo jogo, eis a primeira vitória da era Daniel Ramos em Vila das Aves. O AVS venceu o Gil Vicente (1-0) numa partida sem grandes oportunidades e em que a turma da casa aproveitou a eficácia para regressar às vitórias, algo que não acontecia desde setembro.

Mercado, quase sem querer, marcou o único golo da partida na sequência de um pontapé de canto, a abrir o segundo tempo e que terminou com o bom momento gilista.


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Onde estavam as balizas?

No jogo que fecha a jornada 19 da Primeira Liga, AVS e Gil Vicente entraram em campo em momentos bem distintos. Enquanto os da casa vêem de uma senda extremamente negativa - 13 jornadas sem vencer, desde setembro - os gilistas estavam na melhor fase da temporada, com 12 pontos e invencibilidade nos últimos seis jogos.

O primeiro tempo é de muito fácil descrição: pouco intenso, algo passivo e sem oportunidades de golo. O Gil, como expectável, assumiu as primeiras despesas do jogo e foi controlando a posse com relativa facilidade.

A posse dos gilistas de pouco foi valendo, pois a equipa não conseguiu nunca materializar a mesma em oportunidades de qualquer relevo. Do outro lado, a equipa avense foi-se mantendo organizada no seu 5-3-2, tentando encontrar brechas na defensiva adversária em transição.

Nulo ao intervalo, expectável mediante a qualidade do jogo.

Marcar e defender até respirar fundo

A urgência de vitória do AVS trouxe a equipa com outra cara para o segundo tempo e com fome de golo. A abrir, Rodrigo Ribeiro falhou uma clamorosa oportunidade de golo e, pouco depois, fumo branco em Vila das Aves.

Na sequência de um canto, Devenish cabeceou e um desvio na cabeça de Mercado colocou a bola no fundo das redes, inaugurando assim o marcador. Desde logo um ponto positivo para a turma de Daniel Ramos, que não estava a vencer no campeonato desde 3 de novembro, à data ainda com Vítor Campelos.

Depois do golo sofrido, só deu Gil. A equipa de Bruno Pinheiro - que estava na bancada, castigado - voltou a ocupar o meio campo contrário mas teve sempre dificuldades em encontrar um caminho para a baliza de Ochoa. E é certo e sabido que, sem remates, não há golos.

Pablo teve uma oportunidade, Aguirre outra, mas não conseguiram sequer acertar com a baliza. O Gil Vicente beneficiou de muitos cantos, mas de nada valeu e saiu mesmo com a derrota de Vila das Aves.

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