Mercado do Futebol
·01 de junho de 2022
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Roman Yaremchuk, atacante ucraniano do Benfica, falou sobre a primeira temporada no Benfica, em entrevista ao canal Direct Red, no Youtube.
“Já sabia que ia ter algumas dificuldades no Benfica ao início. Foram muitas coisas novas para mim, tanto emocional como profissionalmente. Aprendi muitas coisas que nem na Bélgica tinha aprendido. Foi um ano muito bom para mim”, começou por dizer.
O atacante ucraniano também falou sobre Jorge Jesus, que treinou o Benfica até o final de dezembro. “O processo de treino é muito diferente, as coisas são preparadas de forma diferente, pensando no jogo. É uma forma mesmo muito profissional de fazer as coisas. É diferente de tudo o que vivi antes. Agora percebo por que motivo Jorge Jesus tem tantos troféus na carreira. É uma pessoa interessante e foi um bom período aquele que passei com ele no clube”, acrescentou.
Além disso, falou sobre o Campeonato Português, que considera difícil. “O Campeonato Português é muito grande, basta olhar para o lugar em que Portugal está no ranking. É um campeonato muito difícil. As outras equipes se fecham muito quando jogam contra Benfica, FC Porto e Sporting. Se preparam muito bem para esses jogos contra os grandes”, afirmou.
Yaremchuk falou ainda sobre o futuro pós-Benfica. “Há muito que planejava jogar numa equipe como o Benfica e estar aqui é um passo muito grande para poder atingir o meu sonho no futuro, que é estar ainda noutro patamar. Portugal tem um bom campeonato para abrir portas a jogadores mais jovens, que podem sair para outros clubes na Europa”, confessou.
O jogador das Águias falou ainda sobre o apoio do clube perante o início da guerra na Ucrânia. “Não é segredo para ninguém o fato do Benfica ter tido a iniciativa de ajudar ucranianos em Portugal e o clube até enviou ajuda humanitária para a Ucrânia. Estive com vários ucranianos e também ajudei como pude. Muitos me pediram ajuda aqui em Portugal, mas não tive tempo para responder a todo mudo. Até enviaram mensagens para a minha mulher a pedir ajuda. Recebi uma mensagem sobre seis idosas e três crianças que não tinham sítio para dormir e essas pessoas consegui ajudar, porque era muito difícil saber dessa situação sem fazer nada. Ajudamos como pudemos. Já sabia que ia haver esta guerra. Havia demasiadas evidências de que isto aconteceria um dia. O clube está sempre preocupado com os jogadores e me senti bem aqui desde o início. Mas ainda quero mais”, concluiu.