Gazeta Esportiva.com
·16 de dezembro de 2022
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O agora comentarista Pablo Zabaleta desfila pela Copa do Mundo de terno, acostumado a ser confundido com o presidente da federação espanhola Luis Rubiales. A pouco mais de 48 horas da final, ele volta a calçar chuteiras para um torneio de Legends com outros ex-jogadores, e confessa temer um “impressionante” Antoine Griezmann.
“A França é um time físico, bastante direto, com muita velocidade pelas laterais e (Olivier) Giroud como finalizador na área. Com um Griezmann impressionante que está fazendo o papel de Pogba, Kanté e Benzema. E a defesa é muito forte e contundente também”, iniciou.
“Se você analisar o jogo contra o Marrocos verá que no final é um time que deixa espaços entre as linhas e pode ser atacado. Se encontrarmos nossos jogadores em uma posição de vantagem com espaço, eles podem girar e atacar a linha defensiva para criar chances. E na defesa temos que ficar atentos às viradas porque a França pode tirar proveito da velocidade”, completou.
Aposentado em 2020, Zabaleta, de 37 anos e 58 jogos pela Argentina, está no Catar como comentarista de televisão.
Há oito anos, no Mundial do Brasil em 2014, viveu em campo com Lionel Messi a final perdida por 1 a 0 na prorrogação para a Alemanha. No domingo, contra a França, surge uma nova oportunidade para a Albiceleste.
“Messi é um vencedor, um gênio. Eles têm aquela mentalidade de sempre querer vencer. Agora ele sabe que é sua última chance, sua última Copa do Mundo. Sendo o capitão do time, depois de sempre ter sido o melhor, agora é o líder desta nova geração, mostrando o caminho e com o desafio pessoal de levantar a taça”, disse.
“Ele está sendo um pouco mais notório. Ele lidera a equipe de uma forma que eu amo, gosto de vê-lo bravo, muito participativo em muitas questões que talvez pudéssemos vê-lo em menor grau antes. Agora ele está sendo mais líder do que nunca”, finalizou.
A final da Copa do Mundo do Catar está marcada para este domingo. França e Argentina entram em campo às 12 horas (de Brasília), no Estádio Lusail.
Jogadores que surpreenderam “Alexis Mac Allister, Enzo Fernández e Julián Álvarez começaram a Copa do Mundo como reservas e estão terminando como titulares absolutos e destaques aos 21 e 22 anos. Conheci Julián na pré-temporada com o Manchester City, vi alguns dos treinos e falei com Pep Guardiola. Ele me disse que ficou impressionado com a capacidade de sacrifício, de trabalho, não é uma virtude fácil de encontrar nos atacantes. São poucos os que trabalham como o Julián, sempre pressionando os zagueiros centrais, se juntando ao meio de campo. É assombroso”
Trabalho de Lionel Scaloni “Quando ele começou na seleção, muita gente duvidava devido à pouca experiência. Mas às vezes o futebol mostra que a melhor experiência que você pode ter é a que você viveu como jogador. Não há nenhum curso de treinador que te ensine o que vive um jogador em um vestiário. E além do mais ele já esteve com Sampaoli (técnico na Copa da Rússia em 2018). Quando você é um treinador, tem que escolher bem os jogadores, montar um bom grupo e fazer com que eles se sintam bem. E cercar-se de boas pessoas como Pablo Aimar, Walter Samuel e Roberto Ayala. Isso é mais do que suficiente para ser um treinador de sucesso”