Esporte News Mundo
·13 de junho de 2023
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·13 de junho de 2023
Com o término da temporada europeia, o lateral Oleksandr Zinchenko resolveu passar uma semana na Ucrânia, seu país de origem, e viu de perto a situação do país, que está em guerra com a Rússia desde o ano passado. Essa foi a primeira vez que Zincheko visitou o país desde o início dos conflitos e voltou em choque com as cenas que viu. O atleta de 26 anos fez um relato impressionante ao jornal “Daily Mail”.
— Viver uma semana com aquelas condições e na situação em que a Ucrânia está foi assustador. Isso é uma guerra a sério. Mas percebi uma coisa: os ucranianos já estão habituados a esta rotina e conseguem continuar as suas vidas. Isso é incrível — disse Zincheko, que também relatou o que viu sobre os ataques.
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— O que o exército russo está fazendo neste momento é largar muitas bombas e mísseis durante a noite. Da 1hs às 5hs da manhã… talvez eles pensem que os ucranianos estão dormindo e tentam mantê-los assustados. Imaginem tentar dormir com bebês e de repente ouve-se uma sirene. É necessário acordar e ir para um bunker. Caso contrário, corre um grande risco de perder a vida. Nunca se sabe onde vai cair uma bomba ou um míssil — completou Zinchenko.
Na semana em que passou na Ucrânia, o jogador teve contato com muitos moradores e tentou viver um pouco a rotina de um país sob guerra. Zinchenko afirmou que viu muitas escolas destruídas e conversou com crianças que ficarão traumatizadas por toda a vida pelas cenas que assistem diariamente.
— Eu vi muitas escolas destruídas. Falei com várias crianças na escola e algumas viram soldados russos nas suas próprias casas. Alguns estavam a roubar, outros estavam a fazer coisas das quais nem quero falar. Estas são histórias reais contadas por crianças. Fiquei em choque. As crianças não mentem — finalizou Zinchenko.
Completamente focado em sua carreira dentro do futebol, o jogador não descarta voltar à Ucrânia quando encerrar sua vida de jogador. Para isso, Zinchenko sabe que muita coisa precisa ser vista e principalmente o país necessita se recuperar do que vem vivendo nos últimos meses.