Leonino
·28 January 2025
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Futebol
Ex-adjunto de João Pereira aponta dedo a algumas das escolhas de Rúben Amorim no Sporting
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Tiago Teixeira, antigo adjunto de João Pereira no Sporting, considera que o plantel do Sporting é curto. Em entrevista ao jornal ‘Record’, o técnico faz um balanço da passagem pelo Clube de Alvalade, lembra a onda de lesões que atingiu o grupo e considera que o plantel precisava pelo menos de mais um médio e um lateral, mas que tal não aconteceu por opção de Rúben Amorim.
Tiago Teixeira: "Até tivemos bastante cuidado na gestão dos jogadores"
“Quando entrámos, não tivemos todo o plantel disponível. Havia mais jogadores da equipa B a treinar connosco do que do plantel principal. Mesmo assim, conseguimos fazer um bom jogo contra o Amarante, na Taça de Portugal. Depois sofremos as quatro derrotas, duas delas para a Liga dos Campeões, e entrámos num ciclo com jogos a cada três ou quatro dias, até ao último”, começou por referir Tiago Teixeira, recordando as várias ausências no plantel do Sporting.
O antigo adjunto de João Pereira destacou, ainda, que foi muito complicado trabalhar nestas condições: “Muitas lesões, é verdade, muitas lesões que continuam a acontecer hoje. Não existe uma causa aparente. Até tivemos bastante cuidado na gestão dos jogadores. Havia semanas que íamos ao campo apenas uma vez antes do jogo, porque era impossível. Sentíamos que os jogadores estavam completamente desgastados, não só a nível físico, mas também a nível mental”.
Tiago Teixeira: "Plantel do Sporting é curto"
Tiago Teixeira defende que o plantel do Sporting “é curto” e que essa foi opção de Rúben Amorim por uma questão “de competitividade, mas, face a esta onda de lesões, torna-se mais difícil. Falou também na questão das arbitragens. É verdade, não tivemos sorte, digamos assim. Alguns dos árbitros até acabaram por ser penalizados”.
A finalizar, o antigo adjunto de João Pereira comentou as declarações de Frederico Varandas em que o Presidente do Sporting referiu que o convite para orientar a equipa principal foi um presente envenenado: “Foi uma oportunidade que nós agarrámos com todo o gosto. Trabalhámos para isso ao longo destas épocas. Quem está na estrutura e chega à equipa B tem sempre o objetivo de chegar à equipa principal. No futebol não existem timings ideais, nós temos de estar preparados se a oportunidade aparecer e, sinceramente, achávamos que estávamos preparados”.