Zerozero
·11 January 2025
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·11 January 2025
E eis que, nove anos, depois, o Benfica volta a conquistar a Taça da Liga!
Num jogo que teve bons momentos de futebol, o conjunto da Luz teve de recorrer às grandes penalidades, mas conseguiu superar-se ao rival Sporting e conquistou a oitava Taça da Liga do seu palmarés.
Rui Borges havia dito, na antevisão do encontro, que estava à espera que Bruno Lage operasse algumas mudanças no onze com que o Benfica havia batido o SC Braga. Pois bem, para surpresa- ou não- do treinador do Sporting (não sabemos até que ponto foi uma jogada de bluff), os encarnados voltaram a entrar em campo com Tomás Araújo como lateral direito e Schjelderup na esquerda do ataque.
De resto, a maior surpresa surgiu mesmo do lado leonino, já que Eduardo Quaresma foi lançado na direita da defesa (a titularidade de João Simões em detrimento do lesionado Morita já era esperada).
Dando sequência ao bonito espetáculo a que se assistiu aquando da entrada das equipas no relvado, o início do encontro trouxe duas equipas intensas e à procura da baliza adversária. Sendo certo que o primeiro remate, aos 8', à baliza pertenceu ao Benfica, por intermédio de Di María, o Sporting respondeu com uma boa jogada aos 14', na qual Quenda rematou para defesa de Trubin.
Com as águias mais cerebrais com bola e os leões a apostar no ataque à profundidade- com Gyokeres ou em lances em que o sueco abria espaço-, a partida foi seguindo numa toada de parada e resposta.
Sorriu primeiro a formação encarnada, que chegou ao golo em cima da meia hora de jogo: Schjelderup, que até então havia estado bastante apagado, recebeu na esquerda, cortou para o meio e, com um remate em arco, não deu qualquer hipótese a Franco Israel.
Mesmo com o golo do Benfica, não mentimos quando dizemos que a primeira parte foi entretida e bem disputada. Nos minutos que se seguiram ao tento inaugural do encontro, houve boas oportunidades tanto para a equipa da Luz (cabeceamento ao lado de Pavlidis) como para a formação de Alvalade (remates ao lado de Quenda e Eduardo Quaresma).
Apesar disso, o marcador só voltaria a ganhar cor da marca de grande penalidade. Depois de Florentino ter travado Maxi Araújo em falta, Gyökeres não tremeu e, com um forte remate para o meio, bateu Trubin- o ucraniano ainda tocou com a perna.
O intervalo chegou assim com o 1-1 no marcador.
No arranque da etapa complementar, Bruno Lage colocou Akturkoglu no lugar de Schjelderup na tentativa de dar mais rotinas ao seu ataque, mas a verdade é que tal decisão não teve efeitos práticos.
A intensidade do encontro caiu de forma evidente nos segundos 45 minutos e as únicas chances de relativo perigo foram os remates consecutivos de Di María e Kokcu, que Israel travou com facilidade.
Ambos os treinadores foram mudando as peças do respetivo xadrez, mas nenhum dos jogadores teve impacto no encontro. Neste plano das substituições, nota para o facto de Debast ter entrado para o lugar de João Simões no setor intermédio do terreno.
Por seu lado, Harder foi algo trapalhão nas suas incursões, ao passo que, no lado encarnado, Amdouni praticamente não foi solicitado.
Perante este cenário, o empate prolongou-se até ao apito do árbitro e, à semelhança da final de 2009, a final entre Sporting e Benfica foi a penáltis.
Na marca dos 11 metros, o Benfica começou bem, com Di María a bater Franco Israel com tranquilidade.
Ainda assim, Gyökeres respondeu de forma perentória e bateu Trubin logo de seguida.
Leões e águias foram convertendo as grandes penalidades de que dispuseram, mas Francisco Trincão permitiu a defesa de Trubin e entregou a Taça da Liga ao eterno rival.