MundoBola Flamengo
·17 de diciembre de 2024
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·17 de diciembre de 2024
Vini Jr faz história e se torna o melhor jogador do mundo, reconhecido pela Fifa. O prêmio The Best, da entidade, entregou o troféu de melhor atleta de futebol masculino da última temporada nessa terça-feira (17). O jogador foi até o Catar para receber a honraria presencialmente e fez agradecimentos. No seu discurso, o Flamengo foi citado.
O craque revelado nas categorias de base rubro-negras, que saiu do Ninho do Urubu para conquistar o mundo, não deixou de lembrar do clube que o revelou durante os agradecimentos pelo prêmio de melhor jogador do mundo.
"Não posso deixar de agradecer ao Flamengo, o clube que me colocou no campo, nas ruas. Se eu cheguei aqui hoje, é graças ao Flamengo. Agradecer a todos os jogadores da Seleção Brasileira e ao meu país que sempre vem torcendo por mim e me dando muita força para eu seguir na minha luta", diz Vini Jr.
Os agradecimentos de Vini Jr, aliás, foram diversos. Ele lembra dos familiares, clube e até de Juni Calafat, que o levou até o Real Madrid.
"Tenho muitas pessoas para agradecer. Quero agradecer a todos que votaram em mim. Treinadores, jogadores, jornalistas e uma parte dos meus fãs. Não posso deixar de agradecer a minha família que deixaram de viver o sonho deles para viver meu sonho. Fizeram de tudo para eu poder chegar aqui. Agradecer ao presidente, José Ángel, ao Mister, Carleto, que sempre me ajudou muito, e ao Juni (Calafat) por confiar em mim quando eu tinha apenas 16 anos. E agora, ao meu time, que me fez chegar até aqui, me fez acreditar que eu poderia fazer a diferença e fazer grandes coisas com eles na temporada. Quero seguir por muito tempo jogando pelo Real Madrid", completa.
O discurso emocionante de Vini Jr relembra sua infância, quando jogava pelas ruas de São Gonçalo, e diz ter ficado próximo da criminalidade e da pobreza antes do sucesso meteórico no Flamengo e no Real Madrid.
"Não sei nem por onde começar. Era tão distante, que parecia impossível chegar até aqui. Eu era uma criança que só jogava bola descalço nas ruas de São Gonçalo, perto da pobreza, do crime, e poder chegar aqui é muito importante para mim. Estou fazendo por muitas crianças que acham que tudo é impossível e que não podem chegar até aqui", destaca.