Novo ano, a mesma sina | OneFootball

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Zerozero

·4 janvier 2025

Novo ano, a mesma sina

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O ano é novo, mas o objetivo é claro quer para Boavista, quer para FC Arouca: a manutenção na Liga Portugal Betclic. Nesta gélida noite de sábado, os lanternas vermelhas do campeonato defrontaram-se com uma só tarefa em mente: vencer e continuar a sonhar com esse mesmo objetivo.

No final dos 90 minutos, foi mesmo o FC Arouca quem acabou por levar a melhor, ao vencer por 1-3, perante um Boavista novamente remendado na defesa, após ausência de Rodrigo Abascal, mas que também se viu reduzido a dez elementos na primeira parte devido à expulsão de Seba Pérez. A mesma sina, com dois golos nos minutos finais.


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Controlo de danos

Se a noite estava efetivamente fria no Estádio do Bessa, o jogo também não se mostrou muito diferente. Ambas as equipas entraram bastantes reticentes no encontro, no decorrer dos primeiros minutos.

Robert Bózenik ainda foi o primeiro a assustar, mas a bola passou completamente ao lado na única oportunidades que o Boavista conseguiu amealhar na primeira parte. As dificuldades para lá do meio-campo foram notórias - quer com 11 elementos ou com menos um. A progressão não existia, Miguel Reisinho não conseguia aproveitar qualquer vantagem e Seba Pérez… acabou expulso, depois de duas faltas negligentes.

O FC Arouca foi aparecendo sempre que pôde. Com Pablo Gozálbez a jogar atrás de Uladzislau Marozau, Jason Remeseiro e Alfonso Trezza mostraram grande liberdade nas alas - e foi por aí que atacaram, tentando aproveitar as debilidades defensivas da equipa da casa.

O golo não surgiu de bola corrida, mas podia ter acontecido depois de uma defesa de alto nível de César a remate do camisola dez arouquense. Surgiu após ser assinalada uma grande penalidade - consequência de nova falta de Seba Pérez. Jason não falhou.

Ultrapassar os danos... e não conseguir

Após o intervalo, o jogo partiu. Se o Boavista estava a jogar com dez elementos, pouco se notou no decorrer da segunda parte.

O FC Arouca começou a esmorecer num jogo que se tornou muito intenso e físico para ambos os lados. Os movimentos ofensivos da primeira parte acabaram por desaparecer, mas, em contrapartida, os comandados de Cristiano Bacci cresceram - e ninguém esperava o que viria a acontecer no final.

Cresceram ao ponto de conseguir mesmo chegar ao golo do empate. Um erro de Nico Mantl acabou por ser fatal e Salvador Agra, que apareceu sozinho, rematou para golo para infelicidade dos forasteiros - que pouco foram mostrando na segunda metade.

A resposta ainda apareceu, mas a posição ilegal de Tiago Esgaio no momento da assistência deitou a esperança por terra num duelo que viria a terminar muito mais quente do que como começou. Nos minutos finais, nova grande penalidade assinalada a favor do FC Arouca e Güven Yalçin não desperdiçou. Logo de seguida, novo golo completamente do nada, após um morrer na praia dos panteras. Segue a ferver a luta pela manutenção.

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