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·31 de janeiro de 2024

Análise: Corinthians se mostra frágil em diferentes aspectos e vê São Paulo quebrar tabu em Itaquera

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Por Iúri Medeiros

O Corinthians se mostrou frágil em diferentes aspectos na derrota por 2 a 1 para o São Paulo, na última terça-feira (30). A equipe comandada por Mano Menezes não mostrou alternativas e viu o São Paulo vencer na Neo Química Arena pela primeira vez na história.


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Tecnicamente, mais uma vez o Corinthians decpecionou. Diversos erros de passe, leituras equivocadas, decisões questionáveis e, mesmo quando a equipe parecia controlar o jogo, esbarrava em limitações individuais dos jogadores em campo. Vários nomes podem ser citados, mas novamente Fausto e Rojas chamaram atenção pela falta de eficiência com a bola nos pés.

Mentalmente, o Timão deixou a desejar. Os jogadores pareciam excessivamente pilhados, especialmente em lances que envolviam Luciano. Não por acaso, a expulsão de Caetano se dá em lance com o camisa 10 do Tricolor, que chutou a bandeira de escanteio da Arena na ida da semifinal da Copa do Brasil de 2023. A pilha com o jogador, que existia nas arquibancadas, passou para o gramado.

Taticamente, o Corinthians se apresentou bem nos primeiros 15 minutos, com postura agressiva de marcação e algumas boas combinações pela direita. Porém, o conjunto comandado por Mano encontrou dificuldades para controlar a profundidade na defesa e as inversões de jogo do São Paulo. Com o gol sofrido, o time cedeu ainda mais espaços e ficou vulnerável pela necessidade de buscar o resultado.

Fisicamente, o Alvinegro sofreu mais do que imaginava, justamente pela expulsão de Caetano. A comissão técnica até alterou bastante a equipe ao longo do segundo tempo, acrescentando juventude, mas o São Paulo sempre se mostrou mais inteiro e preparado para aproveitar os vacilos dos mandantes.

A derrota machuca, o desempenho preocupa e o corintiano certamente começa a ter medos que não imaginava que teria tão precocemente em 2024. O sinal de alerta está ligado no Parque São Jorge e, se a diretoria não se movimentar o quanto antes para dar alternativas à comissão técnica, a tendência é que esse cenário não se altere tão cedo.

Três derrotas seguidas e contando.

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