ecbahia.com
·21 de janeiro de 2025
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Depois de uma temporada com conquista de uma vaga para disputar a Copa Libertadores, a torcida do Bahia inicia 2025 com expectativas ainda mais altas em relação aos últimos dois anos de Grupo City.
Pelo lado do treinador Rogério Ceni, o momento não é de fazer previsões. Contudo, ele traçou o que considera como metas alcançáveis para o Esquadrão neste ano.
Para o comandante tricolor, o Bahia deve ter como foco estar na Libertadores mais uma vez em 2026, independentemente dos resultados da equipe na edição deste ano.
“Eu gostaria de fazer uma previsão como foi em janeiro do ano passado, mas é difícil. As equipes fortes estão se reforçando ainda mais. Algumas equipes que não eram comentadas como favoritas, estão gastando bastante dinheiro, como o Cruzeiro, com grandes contratações. É um campeonato imprevisível. O que eu quero? Que a gente esteja na Libertadores novamente no ano que vem. Só a consistência faz com quem uma equipe se destaque. O Bahia tem seus títulos do passado e nos últimos anos sofreu bastante”.
Apesar de uma campanha positiva na edição do Brasileiro de 2024, Rogério Ceni ressalta que para esta temporada os números do ano anterior não farão mais nenhuma diferença, em razão do equilíbrio e da imprevisibilidade da Série A brasileira.
“O Bahia vem de oscilações, subindo e caindo, ficando em 11º, 12º lugar, nesse ano ficamos em 8º lugar. Mas eu sempre digo que a campanha anterior no Brasileiro não diz absolutamente nada. Na Inglaterra tem as chances de ter os mesmos na frente, mas no Brasil se você não tiver concentração do começo ao fim, as coisas escapam do controle”.
Mesmo com um grande número de competições para disputar, incluindo três copas, Ceni afirma que o foco do clube precisa ser voltado para o campeonato mais longo, que é o Brasileirão, para ter consistência e alcançar os objetivos finais.
“O campeonato tem sempre que ser o objetivo maior, porque copas são ilusórias. Nas copas só um vai ser campeão e todos os outros vão se frustrar, mas o campeonato tem que ser a sua régua. A consistência do ano vai oferecer a possibilidade de jogar bem uma copa, mas o campeonato de pontos corridos, seja a Premier League ou La Liga, é o mais importante. Quando sai do trilho para jogar copas, e se frustra em uma final, você não tem mais forças para reagir, foi o caso de alguns times nesse último ano”.
Ele reafirma a sua missão de conduzir novamente o Esquadrão a pelo menos uma das oito primeiras posições da Série A.
“O campeonato de longo prazo tem sempre que ser a linha de chegada. Espero que o Bahia termine do oitavo para cima novamente. Todos querem ser campeão, é lógico, mas vamos lutar pela melhor posição que possamos ter”.
“O reflexo do estádio no último jogo, a energia que foi criada entre jogadores e torcedores, o pré e o pós-jogo, é muito legal. É um presente para o torcedor. Mas essa energia tem que ser transformada no jogo da volta, em 25 de fevereiro. Ver um jogo de Libertadores depois de 35 anos é uma emoção muito grande. Eu pude jogar muitas vezes essa competição, 10 ou 12 vezes, mas conseguir isso pelo Bahia é muito satisfatório e é uma emoção muito grande. Espero que a gente consiga entregar ao máximo para a torcida. Mas primeiro, sobreviver com consistência (ao jogo de ida, na Bolívia), porque todo time brasileiro vai lá e… Eu sei, eu já fui lá, já ganhei, empatei e perdi, mas é pesado. Temos que ir bem treinados, com um estilo de jogo voltado para aquela situação e no jogo de volta sem dúvidas o torcedor será muito importante para que a gente ingresse de vez no cenário internacional”.